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1.
Interaçao psicol ; 27(2): 178-188, mai.-jul. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531202

RESUMO

O modelo do Estresse de Minoria (EM) propõe uma explicação de como estressores relacionados ao preconceito levam pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB) a terem piores desfechos negativos de saúde mental do que pessoas heterossexuais. Os componentes básicos do EM são o preconceito internalizado, preconceito antecipado e preconceito experienciado. O modelo do EM foi desenvolvido primeiramente no campo da sexualidade e hoje tem sido também aplicado no contexto da diversidade de gênero. Ainda não há instrumentos adaptados para sua avaliação no contexto da diversidade de gênero no Brasil. Para esse fim, este estudo objetiva a adaptação transcultural e a investigação de evidências de validade para o contexto brasileiro do "Protocolo para Avaliação do EM em pessoas trans e diversidade de gênero" (PEM-TD-BR). Participaram 455 indivíduos cuja identidade de gênero discordava daquela designada ao nascimento. As análises fatoriais exploratórias e confirmatórias sugerem a estrutura de três fatores do PEM-TD-BR como a mais adequada, fornecendo evidências de validade e fidedignidade para o protocolo no contexto brasileiro.


The Minority Stress (MS) model explains how prejudice-related stressors lead lesbian, gay, and bisexual people (LGB) to have worse negative mental health outcomes compared to heterosexuals. The basic components of MS are internalized prejudice, anticipated prejudice, and experienced prejudice. MS model was first developed in the field of sexuality and is now also applied in the context of gender diversity. There are still no adapted tools for its assessment in the context of gender diversity in Brazil. To this end, this study aims at the cross-cultural adaptation and production of validity evidence for the Brazilian context of a protocol for the "assessment of MS in transgender and gender diverse people" (PEM-TD-BR). It included 455 participants whose current gender identity disagreed with that assigned at birth. Exploratory and confirmatory factor analyzes suggest the three-factor structure of the PEM-TD-BR as the most appropriate and provide evidence for the validity and reliability for the protocol in the Brazilian context.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220028, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407521

RESUMO

ABSTRACT Objective: To perform the cross-cultural adaptation of Intersectional Discrimination Index (InDI) into Brazilian Portuguese. InDI assesses the health impacts of intersectional experiences with anticipated (InDI-A), day-to-day (InDI-D), and major (InDI-M) discrimination. Methods: The following steps were taken: (1) independent translations; (2) synthesis of translations; (3) evaluation by an expert committee; (4) analysis by members of the target population; (5) back translation; and (6) pre-test. Based on the evaluation by the expert committee, the content validity coefficient (CVC) was calculated for each item and for the entire instrument. CVC helped identify which items needed adjustments according to the criteria of language clarity, theoretical relevance, and practical relevance. Results: Of the 31 items, 24 were considered adequate and seven required further language adjustments. CVC values were satisfactory for clarity (CVCt=0.86), practical relevance (CVCt=0.87), and theoretical pertinence (CVCt=0.87); a good level of understanding was reported by the target population (mean=4.44; standard deviation=1.36). The average response time was 15.5 minutes, and no additional difficulties in interpreting the items were reported. The back-translated InDI was approved by the original authors of the instrument. Conclusion: The initial stages of the cross-cultural adaptation process showed that the use of InDI looks promising in Brazil. Further studies still need to examine the psychometric properties of the instrument to confirm the positive results of our work, as well as its usefulness for assessing the health impacts of intersectional experiences with discrimination.


RESUMO Objetivo: O presente estudo realizou a adaptação transcultural do Intersectional Discrimination Index (InDI) para o português do Brasil. Trata-se de um instrumento composto de 31 itens, que visa mensurar os impactos para a saúde de experiências interseccionais com discriminação antecipada (InDI-A), cotidiana (InDI-D) e maior (InDI-M). Métodos: Foram percorridas as seguintes etapas: (1) traduções independentes; (2) síntese das traduções; (3) avaliação por comitê de especialistas; (4) análise por membros da população-alvo; (5) tradução reversa; e (6) pré-teste. Calculou-se igualmente o coeficiente de validade de conteúdo (CVC) de cada um dos itens e de todo o instrumento. O CVC foi empregado por permitir identificar quais itens necessitavam de ajustes de acordo com os critérios de clareza de linguagem, relevância teórica e pertinência prática. Resultados: Dos 31 itens do instrumento, 24 foram considerados adequados e sete necessitaram de ajustes de linguagem. Os valores dos CVC foram satisfatórios para os critérios de clareza de linguagem (CVCt=0,86), pertinência prática (CVCt=0,87) e relevância teórica (CVCt=0,87), e o público-alvo considerou satisfatória a compreensão do instrumento (média=4,44; desvio padrão=1,36). O tempo médio de resposta foi de 15,5 minutos e não foram registradas dúvidas adicionais. A tradução reversa foi aprovada pelos autores originais do instrumento. Conclusão: As etapas iniciais do processo de adaptação transcultural mostraram que o InDI parece promissor para uso no Brasil. Estudos futuros ainda precisam examinar as propriedades psicométricas do instrumento para confirmar os resultados positivos do presente trabalho, bem como sua utilidade para a avaliação dos impactos para a saúde de experiências interseccionais com discriminação.

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